O que é uma Startup?

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Do inglês, startup significa “começar algo novo” e é normalmente relacionado à uma inovação no mundo dos negócios. Portanto, define-se como startup uma empresa que está em seu início, sem plano de negócios ou produtos completamente definidos, mas que tem algo novo a oferecer ao mercado.

Do ponto de vista legal, uma startup é uma empresa ou sociedade cooperativa/simples que tenha faturamento de, no máximo, 16 milhões de reais ao ano e que tenha até 10 anos de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

 

Principais particularidades das Startups

  • Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis.
  • O modelo de negócios é como a startup gera valor– ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.
  • Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda.
  • Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.

 

Principais diferenças entre empresas e Startups

Há outras características que diferem as startups das companhias regulares. Conheça as três principais a seguir:

  1. As possibilidades de crescimento das startups são maiores

As startups são projetadas para crescer rapidamente. Na prática, isso significa que elas têm algo que podem vender para um mercado muito grande e que, normalmente, não está disponível para empresas comuns.

Por isso, a maioria das startups são do ramo de tecnologia, já que, nesse setor, os negócios online tendem a chegar mais rapidamente a uma fatia maio do mercado quando comparados aos negócios offline.

  1. O meio de financiamento das startups é outro

As startups buscam investimento financeiro de forma diferente da maioria das pequenas empresas. Em linhas gerais, isso quer dizer que elas tendem a depender do capital de investidores anjos ou companhias de capital de risco, enquanto as companhias regulares geralmente contam com empréstimos e doações.

Nesse modelo, os empreendedores que fundam as startups costumam contar com influência dos investidores nas tomadas de decisões. Acaba que, no fim, o papel dos investidores é maior exatamente por saberem que estão enfrentando um risco tão grande.

  1. As startups têm uma estratégia de negócios “final”

Em um negócio tradicional, não é preciso ter uma estratégia “de saída” logo no começo. O dono é totalmente responsável pelo futuro da sua empresa, que dependerá dele administrá-la pelo resto da vida ou até que ele a decidir vender, fundir ou lançar no mercado de ações.

Para conseguir financiamento, então, os fundadores de uma startup precisam ter definido o que planejam fazer com a companhia e como os investidores serão recompensados durante esse tempo e depois dele, quando o empreendedor decidir vender ou fundir a startup com outra companhia.

 

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