Cinco tendências para as fintechs nos próximos anos

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Os últimos cinco anos, por exemplo, trouxeram uma revolução da relação das pessoas com o dinheiro. As fintechs, que surgiram um pouco antes como alternativa aos bancos tradicionais, só fizeram crescer num ambiente de digitalização acelerada das práticas cotidianas e de buscas por maneiras menos burocráticas, mais ágeis e, por consequência, mais baratas de intermediação.

A plataforma de inovação aberta Distrito mapeou nada menos que 1.016 fintechs nacionais em operação em seu relatório de março de 2021. Desde 2015, quando foram contadas 435 dessas startups, o número de novas empresas passa de uma centena por ano.

Com a ajuda de especialistas e algumas adaptações, a Fast Company Brasil agrupou as apostas em cinco tendências: open banking, pagamentos instantâneos, integração digital, marketplace financeiro e crédito para pequenas e médias empresas:

 

Open Banking 

O sistema financeiro aberto é uma iniciativa que parte do princípio de que os clientes são proprietários de seus dados e que devem poder escolher compartilhá-los com terceiros. O compartilhamento poderá se dar a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco. No Brasil, a primeira fase começou em fevereiro e a transição deverá ser concluída em dezembro. Naturalmente, esse ambiente abre possibilidades para as

 

Pagamentos instantâneos

A pandemia de Covid-19 mostrou a urgência da disseminação desse tipo de pagamento, especialmente por meio do mobile banking, seja usando chaves, mecanismos de aproximação ou QR Codes. Essa modalidade, além de promover a inclusão financeira, alavanca a competitividade e a eficiência do mercado e ajuda a baixar o custo dos meios de pagamento. No Brasil, o BC lançou o Pix no final de 2020 e já somava mais de 181 milhões de chaves ativas no final de fevereiro.

 

Integração digital 

O chamado ‘onboarding’ é um momento crucial do início da relação entre o usuário e o serviço contratado. Quanto mais amigável, rápida e segura se mostrar essa interação, maior a chance de a experiência do consumidor em sua jornada acabar gerando fidelidade. A oportunidade surge tanto para as fintechs com um ou mais serviços financeiros próprios como para as que estiverem focadas no backoffice de outras empresas em áreas que necessitam de agilidade.

 

Marketplace financeiro

O conceito do ‘one stop shop’ não é nada novo. Historiadores e escolas de administração identificam que nos anos 1920s, varejistas norte-americanos já propagandeavam as vantagens de se encontrar tudo o que era preciso num mesmo lugar. Natural então que startups tentem se tornar “lojas de conveniência” financeiras ou que varejistas tradicionais incorporem fintechs em seus portfólios.

 

Crédito para pequenas e médias

O Relatório de Economia Bancária de 2019 do BC mostrou que os cinco maiores bancos brasileiros concentravam na época 83,7% das operações de crédito no país. Embora no ano o saldo da carteira de empréstimos para microempresas tivesse avançado 35,2% ante 2018, o de pequenas tivesse crescido 13,7%, problemas antigos de acesso e custo permanecem. O campo é fértil e amplo para fintechs que atuam nesse segmento. Quase 15% das atuais 1.016 startups financeira estão nessa área, incluindo unicórnios como Creditas, Stone, PagSeguro e Nubank.

 

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