Nos últimos meses, temos verificado em nosso país o crescimento de um novo tipo de crime, conhecido popularmente como “Golpe do PIX”, no qual criminosos furtam o celular do indivíduo, acessam os aplicativos de banco instalados, burlam o sistema de segurança das instituições financeiras e realizam transferências, empréstimos e outras operações financeiras em nome da vítima destinadas para as contas dos criminosos ou de seus cúmplices.
Então, quando a vítima consegue acessar novamente suas contas bancárias encontra um cenário de terra arrasada, com a subtração de seu saldo bancário, suas economias, e às vezes até mesmo dívidas contraídas de forma criminosa em seu nome.
Diante dessa situação, fica a dúvida acerca de quais medidas as vítimas podem tomar para tentar minimizar os graves impactos financeiros e reaver seus prejuízos.
Primeiramente, antes de qualquer medida judicial, é recomendado que a vítima realize um Boletim de Ocorrência e entre em contato o quanto antes com sua instituição financeira, explique detalhadamente a situação e tente resolver de forma amigável a situação. Pela nossa experiência, quanto maior a celeridade na comunicação com o banco, maior a chance de resolver a situação de forma extrajudicial e evitar gastos financeiros adicionais da vítima e desgaste psicológico com um processo judicial.
No entanto, caso a via extrajudicial não funcione, recomendamos que a vítima entre em contato com um advogado para que possa assessorá-la na proposição de uma ação judicial contra a instituição financeira com o objetivo de ressarcir as quantias subtraídas pelos criminosos.