Proteja Sua Marca sem Dor de Cabeça: O Guia Jurídico Definitivo para Startups em 2025

Você criou o nome perfeito pra sua startup, investiu em um logo matador e tá conquistando clientes. Mas e se alguém roubar sua marca? Em 2025, com 8,5 mil novas empresas surgindo por dia no Brasil (segundo a DigitalOne), proteger sua marca é questão de sobrevivência. No blog da Bonuz, a gente descomplica o registro de marca: tipos, como fazer no Brasil e no mundo, custos, tratados internacionais como a Convenção de Paris e o Protocolo de Madrid, e se vale registrar aqui antes de mirar o exterior. Quer blindar sua startup sem estresse? Bora! 🚀

Por Que Sua Marca Precisa de Proteção?

Sua marca é sua identidade — o que te diferencia na selva do mercado. Sem registro, você pode perder o direito de usá-la, enfrentar processos caros ou até ver concorrentes lucrando com seu nome. No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) garante exclusividade por 10 anos (renováveis). No exterior, tratados como a Convenção da União de Paris (CUP) e o Protocolo de Madrid te ajudam a proteger em até 137 países. Vamos começar pelos tipos de marca.

Tipos de Marca: Qual Combina com Sua Startup?

O INPI reconhece quatro tipos de marca, cada um com seu propósito:

  • Nominativa: Só texto, como “Nubank”. Ideal pra nomes simples e diretos.

  • Figurativa: Só imagem, como o “swoosh” da Nike. Perfeito pra logotipos.

  • Mista: Texto + imagem, como o logo da Coca-Cola. É o queridinho das startups.

  • Tridimensional: A forma do produto, como a garrafa do Yakult. Usada pra designs únicos.

Exemplo: A EticIA, startup de IA de Recife, optou por uma marca mista (nome + logo estilizado) pra se destacar em eventos globais. Já sabe qual tipo é o seu?

Como Registrar no Brasil: O Passo a Passo

Registrar no INPI é mais fácil do que parece, mas exige cuidado. Aqui vai o guia:

  1. Pesquisa prévia: Cheque no sistema do INPI ou no TMview (pra buscas globais) se sua marca tá livre. É grátis e evita surpresas.

  2. Cadastro no e-INPI: Crie uma conta no portal do INPI.

  3. Pague a GRU: A Guia de Recolhimento da União custa R$ 142 pra MEIs e pequenas empresas, ou R$ 355 pra grandes (valores de 2025).

  4. Protocolo: Preencha o formulário no e-Marcas, escolhendo a classe da sua marca (segundo a Classificação de Nice).

  5. Acompanhe: O INPI analisa em até 13 meses. Se aprovado, pague a taxa do primeiro decênio (R$ 298 pra MEIs, R$ 745 pra grandes). Se negado, recorra em 60 dias.

História real: A Genomika, startup de saúde de São Paulo, quase perdeu seu nome por pular a pesquisa. Ajustaram o logo, registraram em 2024 e hoje tão protegidos, crescendo forte.

Registro no Mundo: Como Proteger Sua Marca Globalmente?

Se sua startup sonha grande — tipo vender na Europa ou abrir filial nos EUA —, precisa de proteção internacional. O Brasil é signatário de dois tratados que facilitam isso:

  • Convenção da União de Paris (CUP, 1883): Te dá 6 meses de prioridade pra registrar em 176 países após o pedido no Brasil. Ou seja, sua data no INPI vale lá fora.

  • Protocolo de Madrid (2019): Um único pedido via INPI protege sua marca em 120 países (80% da economia global, como EUA, China e UE).

Como Funciona o Protocolo de Madrid?

  1. Base no Brasil: Você precisa de um pedido ou registro no INPI.

  2. GRU Internacional: Pague R$ 1.160 ao INPI (código 3004).

  3. Formulário MM2: Escolha os países e classes no formulário (em inglês, espanhol ou francês).

  4. Análise: O INPI certifica em 2 meses e envia pra OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual). Cada país analisa em até 18 meses.

  5. Taxas da OMPI: Taxa base de 653 CHF (R$ 4.000, pra marcas em preto e branco) ou 903 CHF (R$ 5.500, coloridas) + taxas por país (ex.: 227 USD por classe nos EUA, ~R$ 1.200).

Exemplo: A BioAtiva, de Manaus, usou o Protocolo de Madrid pra registrar seus bioingredientes na UE e no Japão em 2025, gastando cerca de R$ 8 mil. Sem o tratado, teriam pago R$ 100 mil em registros individuais, segundo o Ministério da Economia.

Quanto Custa Proteger Sua Marca?

No Brasil:

  • Pesquisa: Grátis (faça você mesmo) ou R$ 500–1.000 com advogado.

  • GRU inicial: R$ 142 (MEI/pequenas) ou R$ 355 (grandes).

  • Primeiro decênio: R$ 298 (MEI/pequenas) ou R$ 745 (grandes).

  • Advogado (opcional): R$ 2.000–5.000 pro processo.

Internacional (Protocolo de Madrid):

  • GRU INPI: R$ 1.160.

  • Taxas OMPI: 653–903 CHF (R$ 4.000–5.500) + taxas por país (ex.: R$ 1.200/classe nos EUA).

  • Advogado: R$ 5.000–10.000, dependendo dos países.

Com a Bonuz:

Na Bonuz, a gente descomplica tudo! Você pode:

  • Registro avulso: R$ 1.200 (convertido em nossos créditos), cobrindo pesquisa, protocolo e acompanhamento no INPI.

  • Planos mensais: A partir de R$ 300/mês, com registro de marca já incluso, além de outros serviços jurídicos como contratos e consultoria.

MEIs e pequenas empresas têm descontos no INPI, e a Bonuz te guia pra aproveitar cada centavo.

Registrar no Brasil Primeiro ou Ir Direto pro Exterior?

A grande dúvida: devo começar pelo Brasil? Aqui vão os prós e contras:

  • Vantagens de registrar no Brasil primeiro:

    • Prioridade da CUP: O pedido no INPI te dá 6 meses de prioridade em 176 países.

    • Base pro Protocolo de Madrid: O pedido internacional exige um registro ou pedido no Brasil.

    • Custo acessível: R$ 142–355 é bem mais barato que taxas internacionais.

    • Teste de viabilidade: Se a marca for negada aqui, você evita gastos no exterior.

  • Vantagens de ir direto pro exterior:

    • Mercado prioritário: Se sua startup já atua fora (ex.: app global), registrar no país-alvo pode ser mais rápido via escritório local.

    • Riscos: Você perde a prioridade da CUP e o acesso ao Protocolo de Madrid, e os custos explodem (ex.: R$ 10 mil por país sem tratado).

Nossa recomendação? Comece pelo Brasil, especialmente se planeja expansão via Protocolo de Madrid. A Notpla, de Londres, registrou no Reino Unido antes de usar o protocolo pra UE, economizando tempo e grana.

Lições Jurídicas pra Blindar Sua Startup

Proteger sua marca é estratégia, não burocracia. Aqui vão três dicas de ouro:

  • Pesquise cedo: Use o TMview pra checar globalmente. A Genomika evitou um processo por ajustar o nome antes.

  • Escolha as classes certas: A Classificação de Nice tem 45 categorias. Um erro limita sua proteção. A Bonuz te ajuda a enquadrar direitinho.

  • Pense global: Se mira o exterior, planeje o Protocolo de Madrid desde o início. A BioAtiva exporta pra Europa porque fez isso.

E Agora?

Em 2025, sua marca é seu maior trunfo. O INPI registrou 250 mil marcas em 2024, e o Protocolo de Madrid facilitou 10 mil pedidos internacionais, segundo a OMPI. Não deixe sua startup na mão. Com a Bonuz, você registra avulso por R$ 1.200 (em créditos) ou garante tudo nos nossos planos a partir de R$ 300/mês. Fala com a gente no e bora proteger sua marca !

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